Vacina para meningite: proteção para toda a vida

Este ano o Ministério da Saúde alterou o Calendário de Vacinação e um dos esquemas vacinais infantis que teve alteração é o da vacina para meningite. No ano passado, pessoas morreram devido a meningite bacteriana no Rio Grande do Sul. Isso mostra o quanto é importante proteger-se contra a doença, realizando a vacinação no tempo certo.

Conforme o Calendário de Vacinação da rede pública, a primeira dose da vacina para meningite (Meningocócica C conjugada) deve ser dada ao bebê quando completa 3 meses de vida e a segunda dose, aos cinco meses. Antes de o Ministério mudar o Calendário, havia ainda uma dose de reforço, aos 15 meses. Agora, essa dose deve ser administrada quando a criança completar um ano. Os prazos são os mesmos recomendados pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim). Para a criança maior de um ano que nunca foi imunizada contra a meningite a dose é única.

Há diferentes vacinas para meningite?

Na rede pública, está disponível somente a vacina Meningocócica C conjugada, que protege as crianças da bactéria N. meningitidis sorogrupo C, responsável pela maioria dos casos de meningite em crianças de até quatro anos. No entanto, existem outras versões disponíveis nas clínicas privadas de vacinação. Uma delas é a vacina quadrivalente, que protege contra quatro tipos de meningococo (A,C,W 135,Y). É indicada para bebês a partir de um ano e o reforço deve ocorrer cinco anos após a última dose. A outra é a vacina para meningite Meningocócica Tipo B, que também é administrada em três doses, a partir dos dois meses de idade, sendo uma dose de reforço.

Não há problema em a criança receber uma e, mais tarde, outra formulação da vacina. Desde que a continuação ou começo do esquema vacinal de qualquer uma delas seja acompanhada pelo pediatra.

Como é feita a vacinação

As vacinas são administradas por uma injeção intramuscular e, assim como acontece com outras vacinas, devem ser adiadas caso a criança apresente estado febril grave e agudo, sobretudo para que os sinais e sintomas da doença em curso não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos da vacina. E não há problema em a criança receber a vacina para meningite junto com outras vacinas do Calendário Básico de Vacinação, pois uma não interfere na resposta das outras.

Algumas das reações que podem ocorrer no local da aplicação são dor, rubor, edema, endurecimento e hipersensibilidade. Em crianças menores há relato de febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarreia e vômitos. A maioria desses sintomas surgem principalmente no dia da aplicação ou até três dias após a vacinação.

Os estudos de imunogenicidade mostraram que 98% a 100% das crianças imunizadas têm títulos elevados de anticorpos protetores após a segunda dose da vacina. Assim, percebe-se a importância de vacinar o bebê contra a meningite e todas as outras doenças para as quais há proteção logo nos primeiros meses de vida, de acordo com o que preconiza o Calendário Básico de Vacinação. Lembrando que a prevenção deve ser uma prática de toda a família!

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