A recomendação, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), órgãos do governo e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é que a amamentação seja exclusiva até os seis meses e complementada até, pelo menos, os dois anos de idade.
1. O bebê deve ser colocado para sugar logo após o nascimento. Mesmo que não sugue, deixar sobre o corpo da mãe.
2. O leite materno muda de composição e de característica nas duas primeiras semanas.
3. O bebê mama a toda hora durante o primeiro mês, inclusive durante a noite. Isso não significa que o leite seja fraco.
4. Orientar a mãe para que fique em situação confortável, em que ela e o filho estejam vestidos de forma a não restringir movimentos.
5. O corpo do bebê deve ficar em contato com o corpo da mãe. Seus braços não devem ficar entre seu corpo e o dela, e ele deve estar firmemente no colo ou no braço da mãe.
6. A mãe segura o seio com a mão em “C” e aproxima o bebê do mamilo. A mãe estimula o reflexo e a sucção com o mamilo nos lábios. Assim que o bebê abre a boca, leva-o a abocanhar o mamilo. É ele que se aproxima da mama, e não a mama que se aproxima do bebê.
7. O bebê abocanha a aréola com o queixo tocando a mama e com os lábios curvados para fora.
8. O bebê deve esvaziar a mama. A mãe, com o dedo mínimo, provoca uma pequena abertura no canto da boca do bebê, para modificar a pressão interna e não lesar o mamilo. Espera o bebê arrotar e o coloca na outra mama até ele se satisfazer, o que pode acontecer sem esvaziar completamente a segunda mama.
9. Na próxima mamada, a mãe deve oferecer primeiro a segunda mama da mamada anterior, porque é o leite mais forte e que tem a gordura que o bebê precisa para crescer.
10. Mastite não contraindica a amamentação.
Dr. Cecim El Achkar
Pediatra/Florianópolis