As doenças respiratórias – rinite, asma, resfriados, laringites, gripes e pneumonias – interferem diretamente no cotidiano das crianças e de suas famílias. O crescimento e o desenvolvimento infantil são os períodos de cuidado preventivo para as doenças respiratórias comuns em crianças.
O acompanhamento com o pediatra e as vacinas em dia nessa fase da vida são fundamentais para reduzir os fatores de risco devido a sua ação protetora.
O que contribui para o aparecimento das doenças no trato respiratório das crianças são os fatores de risco ambientais: poeira doméstica, tabagismo, poluição atmosférica, a aglomeração e as variações das temperaturas contribuem para o aparecimento das doenças respiratórias na infância.
Muitas vezes, para conforto da criança, os pais ou cuidadores as colocam sobre tapetes, especialmente no inverno, protegem as janelas dos cômodos com cortinas e enfeitam o quarto com ursos de pelúcia. Todos esses itens concentram alta quantidade de poeira e ácaros, contribuindo para a poluição doméstica e, consequentemente, para o aparecimento das doenças respiratórias.
As crianças são mais afetadas pela inalação de poluentes por terem o sistema fisiológico ainda incompleto. O hábito, nos primeiros anos de vida, de levar as mãos à boca depois do contato com superfícies contaminadas colabora para a instalação das doenças respiratórias comuns em crianças.
O fato de as crianças frequentarem escolas ou creches também está relacionado ao surgimento das doenças respiratórias. Fatores de risco associados ao quadro em crianças menores de cinco anos são, ainda, o baixo peso ao nascer, a desnutrição, a falta ou curta duração do aleitamento materno e a ausência de imunização.
Prevenção das doenças respiratórias comuns em crianças
As doenças respiratórias constituem um grave problema de saúde pública mundial, sendo responsáveis pela morte de crianças que poderiam ser evitadas por meio de simples medidas de prevenção, tais como:
- manutenção da criança aquecida;
- estímulo à amamentação;
- estímulo à vacinação;
- evitar expor a criança a ambientes com fumaça de cigarro;
- administrar os medicamentos prescritos pelo pediatra durante o período, horário e dias certos;
- retornar à consulta para uma reavaliação da criança;
- limpeza de todos os cômodos da casa;
- higienização dos brinquedos;
- evitar o acúmulo de poeira e os micro-organismos que podem contribuir para as infecções respiratórias;
- manter os ambientes ventilados;
- estimular a lavagem de mãos, sobretudo após tossir e usar o banheiro, antes das refeições e antes de tocar na boca, olhos e nariz.
As medidas preventivas sempre são o melhor recurso para proteger as crianças das doenças respiratórias. E a melhor maneira de evitar que evoluam para quadros mais graves.