Que coisa boa é ver o bebê se desenvolver de forma saudável, não é mesmo?! Para pais e mães, não há o que dê mais tranquilidade do que presenciar os primeiros passos, as primeiras palavras, as brincadeiras, risadas e expressões. São tantas as novidades a cada dia que o sentimento de satisfação se torna inevitável.
Quando os pequenos estão aprendendo, principalmente sob a orientação amorosa dos pais ou cuidadores, os laços se fortalecem e o aprendizado se torna mais prazeroso. Sem contar no vínculo familiar, que se torna cada vez mais forte.
Toda a experiência que as crianças adquirem nos primeiros anos, levam para a vida toda. Sabendo o que é importante para elas em cada fase, os pais podem dedicar mais tempo às brincadeiras que desenvolvem habilidades motoras e sociais, entre outras. Podem começar pelas sugestões a seguir:
De 1 ano a 1 ano e três meses
Nessa idade as crianças conseguem aprender o que podem ou não fazer. É preciso ter paciência para explicar e repetir quantas vezes for necessário. Os ensinamentos a nortearão quando estiver sem os pais. Falando nisso, é bom deixá-la sozinha na sala enquanto o pai ou a mãe vai até o quarto buscar uma fralda, por exemplo, para que ela se acostume com momentos de ausência e entenda que as pessoas se afastam, mas sempre voltam.
Quando ela apontar para alguma coisa, querendo que você a pegue, estimule-a a dizer o que quer, ao invés de simplesmente mostrar com o dedo. Você pode até incentivá-la a ir buscar, para que aprenda a andar sozinha.
De 1 ano e 3 meses a 1 ano e 6 meses
Dançar também é um bom exercício. Ajudará a criança a ficar em pé de forma segura, com o auxílio dos pais, além de ser prazeroso e divertido para a família, e colaborar para o desenvolvimento da fala. Cantar e contar histórias são boas formas de inserir a criança no mundo das palavras e estimular sua criatividade. Assim como desenhar. Deixe ela brincar com papel e giz de cera (grosso, tipo estaca). Dos rabiscos poderão surgir histórias encantadoras! Mas, imponha limites. Ela não pode colocar os gizes na boca ou rabiscar o sofá. Nesses momentos, seja claro e firme, para que ela aprenda o que pode e o que não pode fazer. Acredite, ela não é pequena demais para isso.
De 1 ano e 6 meses a 2 anos
Uma das primeiras palavras que as crianças aprendem a dizer na vida é “não”. E nesta idade, a criança a usa, muito, para demonstrar as próprias vontades e testar os limites. Mantenha a firmeza, contudo, seja compreensível. Tudo para ela é aprendizado. Ajude-a a compreender o mundo e a realizar pequenas atividades do dia a dia, como tirar as roupas. Esse será um grande passo para ela. Aprender a encaixar e empilhar os brinquedos também. Demonstre algumas vezes como ela pode fazer e ela logo aprenderá. O mesmo acontece com as ilustrações dos livros e gibis. Mostre o que é cada coisa na imagem, repita os nomes e depois pergunte para a criança o que é aquilo. Quem sabe você poderá se surpreender com um “cadê gato”?
De 2 anos a 2 anos e 6 meses
Seu filho já aprendeu a caminhar e a falar algumas palavras. Sabe quando está com fome e a hora de tomar banho. Esses também são momentos de aprendizado. Permita que ela coma sozinha. Sujar-se faz parte do processo. No banho, deixe-a lavar algumas partes do corpo por conta. Tudo isso, aos poucos, vai tornando-a independente. Em breve, ela poderá ser desfraldada. Faça isso em clima de brincadeira e sem pressão. Como a interação social também é importante, deixe-a brincar livremente com outras crianças.
De 2 anos e 6 meses a 3 anos
Converse sempre com a criança sobre o seu dia, do que ela brincou, com quem. Conte para ela onde estava, o que fez. Desse modo vocês fortalecem o vínculo, estabelecem o diálogo e ela desenvolve a linguagem e a inteligência. Há muitos recursos disponíveis para isso: livros infantis, revistas, papel, giz de cera, lápis. Brinquedos, como bola, são ótimos para ensiná-la a brincar e dividir o brinquedo e a atenção com mais pessoas, e ajudá-la a compreender como as regras sociais funcionam.
Algumas crianças levam mais tempo do que outras para aprender a caminhar, por exemplo. Isso não é motivo de preocupação, considerando que cada criança se desenvolve de forma diferente da outra. Mas quando esse tempo prolongado gera dúvidas e causa ansiedade à família, o mais adequado é conversar com o pediatra a respeito. Afeto demais não é contraindicado à saúde.