Primeiro ano de vida do bebê: o que é importante saber

Bebês esperados ou inesperados são sempre uma alegria. Além de uma surpresa a cada dia. Principalmente no primeiro ano de vida, quando os pais estão se adequando ao papel de pais ou a família está se reorganizando com a chegada do mais novo membro. Há muito em que pensar e pouco a planejar já que se desconhece o que está por vir.

Para se ter uma ideia, no primeiro ano de vida a criança desenvolve habilidades motoras num ritmo acelerado. Além de aumentar a estatura e o peso, aprende a sustentar a cabeça, sentar, ficar em pé, engatinhar e, algumas, começam até a caminhar. “Mal piscamos e eles já aprenderam uma coisa nova”, descrevem alguns pais.

Cada fase é única e passa rápido. Para vivê-las de forma intensa e tranquila os pais devem estar atentos à:

Saúde do bebê

Um dos primeiros cuidados em relação à saúde do bebê é as vacinas feitas ainda na maternidade. A vacinação é essencial para manter a criança saudável e deve ser realizada periodicamente durante os primeiros anos de vida. O calendário básico de vacinação da criança contém todas as vacinas que precisa tomar para estar protegida de doenças graves. Os pais precisam estar atentos à data de realização de cada uma delas.

As vacinas em dia são uma preocupação a menos para a família, que também tem de prestar atenção na saúde dos olhos e dos ouvidos. A visão e a audição são sentidos importantes para o aprendizado e a comunicação. Alguns sinais de problemas relacionados à visão do bebê são a necessidade dele de aproximar dos olhos os objetos que deseja ver e a testa franzida. Já os ligados à audição são a falta de reação a barulhos do ambiente, como portas batendo e ausência da fala. Quando desconfiam que a criança não enxerga ou escuta bem, os pais devem procurar o quanto antes o pediatra.

As visitas ao médico devem ser mensais no primeiro ano de vida, trimestrais até completar dois anos e semestrais após os dois anos. Nas consultas o pediatra orienta os pais sobre a alimentação, o ganho de peso, altura e perímetro cefálico, vacinas, avalia o desenvolvimento, identifica problemas ou riscos para a saúde e observa outros cuidados para uma vida saudável.

Alimentação

A alimentação é outro indicador de um bebê saudável. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Pediatra (SBP) é de que os bebês sejam alimentados exclusivamente com o leite materno até completar seis meses. A partir daí, os pais podem iniciar a introdução alimentar, mas o bebê deve continuar mamando até os dois anos.

O leite da mãe age como uma vacina natural, protegendo o bebê de diversas doenças. Sem contar que a sucção é um ótimo exercício para o desenvolvimento da face da criança, da fala, colabora na formação dos dentes e para uma boa respiração.

Quando a criança completa seis meses já pode consumir outros alimentos. A introdução alimentar deve iniciar de forma lenta e gradual. A alimentação também é um aprendizado para o bebê, já que estará em contato pela primeira vez com outros sabores, cores e texturas. É um processo ao qual algumas crianças se habituam facilmente enquanto outras precisam de mais tempo. Exige dedicação e paciência dos pais.

Nessa fase o cuidado maior é em relação à qualidade dos alimentos que são oferecidos à criança e à possíveis alergias alimentares. O consumo diário de frutas, verduras e legumes deve ser estimulado. Açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas devem ficar fora da dieta do bebê nos primeiros anos de vida.

Ao nascimento dos dentes

Há crianças que até os seis meses já têm os primeiros dentes de leite. É quando os pais começam a dar atenção à higiene bucal, geralmente por desconhecer que ela pode começar muito antes, com a limpeza da gengiva, bochecha e língua com uma fralda ou gaze umedecida em água filtrada ou fervida. A fralda ou gaze pode ser substituída por uma escova de dentes pequena e macia assim que começarem a nascer os dentes de trás. Um odontopediatra é o profissional indicado para orientar os pais em relação a melhor maneira de cuidar da formação da dentição do bebê.

Ao Desenvolvimento

A primeira infância é um período muito importante para o desenvolvimento mental e emocional, e de socialização da criança. Estimulá-la nessa fase contribui para a formação de um adulto criativo e seguro.

Os pais não precisam esperar o bebê ter um número determinado de dias ou meses para começar a estimulação. Até porque a partir do primeiro dia, quando conversam e tocam o filho, a mãe e o pai já ativam o desenvolvimento da audição e do tato, por exemplo. Até os quatro meses surgem os primeiros sinais de fala. Até os seis o bebê pode aprender a rolar. Aos nove, já consegue segurar objetos e treinar a passagem deste de uma mão para a outra, talvez já sente sozinha e engatinhe. Algumas crianças começam a andar antes de completar um ano.

Conhecer o desenvolvimento do bebê em cada fase é importante para saber identificar atrasos no desenvolvimento. Em caso de dúvida, o melhor a fazer é conversar com o médico da criança a respeito.

Segurança

Por serem pequenos e desconhecerem os perigos, os bebês precisam de maior atenção e cuidado para prevenir quedas, queimaduras, sufocação, afogamento, ingestão inadequada de medicamentos, entre outros. Quando não se locomovem, a preocupação com qualquer uma dessas situações pode ser menor. O risco é maior quando começam a engatinhar ou andar em busca de novas descobertas.

Os percalços são evitados com medidas como o uso de grades altas no berço, brinquedos grandes e inquebráveis, acompanhamento do banho, protetores de tomadas, administração de medicamentos somente com prescrição médica e instalação de grades de proteção em janelas e escadas.

O desenvolvimento de um ser humano é complexo e particular. Cada indivíduo é único e se desenvolve dentro de um padrão de tempo próprio. Cabe aos pais encorajar esse desenvolvimento e cuidar para que ele ocorra de forma sadia, contando sempre com profissionais qualificados em cuidados infantis para que tudo transcorra de forma confiável e segura.

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