Dúvidas sobre como cuidar do bebê nos primeiros dias? Saiba o que fazer para curtir mais e se preocupar menos

Quando estão grávidas as mulheres sonham em como vai ser no momento em que estiverem com o bebê nos braços. Os pais compartilham das projeções, pensando em como será para eles essa novidade.

Os primeiros dias do bebê em casa são de aprendizado, muitas dúvidas e transformações. Os pais descobrem como trocar a fralda, decidem sobre a melhor hora do dia para dar banho, a roupa mais adequada para o clima.

Homem e mulher se encontram desempenhando novos papéis, os de pai e mãe, descobrem-se na função e na maioria das vezes percebem que a maternidade e paternidade real é bem diferente da imaginada ou idealizada.

Para não se perder em meio a tantas informações, até desencontradas, sobre o que fazer em cada situação vivenciada pela nova família nos primeiros dias do recém-nascido e organizar a rotina, resumimos alguns os principais pontos a que é preciso estar atento.

Vacinas

O primeiro deles está relacionado às vacinas. As primeiras que o bebê deve receber são as contra a Hepatite B e BCG, aplicadas já na maternidade, onde a criança recebe a Caderneta de Vacinação, em que constam todas as vacinas que deve tomar nos próximos meses e anos, e cuidados gerais do bebê e seu desenvolvimento.

Exames

O segundo diz respeito aos exames que diagnosticam doenças de forma precoce e avaliam o desenvolvimento do bebê:

Teste do Pezinho: deve ser realizado nos primeiros dias de vida, conforme a orientação do pediatra.
Teste da Orelhinha: avalia a audição do bebê e também deve ser feito nos primeiros dias após o nascimento por um fonoaudiólogo.
Teste do Olhinho: é feito pelo próprio pediatra para detectar doenças como catarata congênita. Alguns o realizam na própria maternidade ou na primeira consulta após o parto.
Teste da Linguinha: o exame detecta se existe alguma alteração no chamado frênulo, membrana que liga a língua à parte inferior da boca – também conhecido como freio. A alteração pode gerar a popular língua presa.

Higiene

Uma boa saúde também depende de uma boa higiene. A limpeza da área da fralda deve ser feita com água morna e algodão, evitando o uso de lenço umedecido e usando fraldas descartáveis de boa qualidade.

Outro cuidado é quanto ao banho. O bebê deve tomar banho diariamente. Quando as temperaturas estão baixas, a hora mais quente do dia é a recomendada para colocar o recém-nascido na banheira. A temperatura da água deve ser semelhante à do bebê, entre 35 e 37°C. Não é preciso encher toda a banheira. Água apenas na parte do fundo já é suficiente.

Os primeiros banhos devem ser rápidos e dados com sabonete neutro, começando pela cabeça, o rosto, até chegar nos pés. A área genital é a última a ser lavada. Quando for a hora de usar a toalha, é preciso lembrar de secar bem atrás da orelha, entre os dedos das mãos e pés, e as dobras da pele. O uso de colônias, talcos ou cremes só é recomendado em caso de indicação do pediatra.

Cuidados com o umbigo

A cada troca de fraldas é importante realizar a limpeza do umbigo, que ainda deve estar com o coto umbilical, com álcool 70%. O procedimento mais adequado é aplicar o líquido em toda a circunferência do umbigo, elevando suavemente o coto para que o álcool atinja a área em que o cordão se insere na base. Com o tempo, o coto ficará mais endurecido, seco e escuro. Muitos bebês perdem o coto na segunda semana de vida. Ataduras e faixas, como era costume usar antigamente, são desnecessárias.

Mãos sempre limpas

O encanto de um bebê, para muitas pessoas, é irresistível. Na presença de um recém-nascido, pessoas conhecidas e desconhecidas instantaneamente pegam na mão do bebê. Algumas até beijam. É um ato de carinho, mas que pode transmitir muitas doenças, ainda mais a um organismo com o sistema imune em formação. Caso os pais não tenham intimidade para pedir às pessoas que evitem essa atitude, devem cuidar para que as mãos do bebê estejam sempre limpas, já que constantemente vão à boca.

Algumas crianças nascem com a unha grande. Nessa fase, somente lixá-las para diminuir o tamanho e evitar arranhões já é o suficiente. Quando estiverem mais firmes, as unhas podem ser cortadas com tesoura sem ponta.

O momento dos passeios e das visitas

Quando for possível, parentes e amigos só devem visitar o bebê cinco dias depois do nascimento para que haja tempo para a criança adquirir anticorpos e para a mãe se recuperar do parto.

O começo da manhã, entre 9h e 10h, é o melhor período para os passeios ao ar livre quando o clima estiver favorável. Nestes momentos é bom deixar o bebê tomar sol por, no máximo, 15 minutos. Além das vitaminas, a luz do sol ajuda a diminuir a icterícia, problema comum na primeira semana de vida.

Normal para a idade

É normal o recém-nascido espirrar, fazer um “funga-funga” no nariz, apresentar tremores nos queixos e nos braços como se levasse um susto, e soluço. Portanto, não deve ser uma preocupação. São reflexos que conforme o crescimento do bebê e desenvolvimento do cérebro vão desaparecendo.

Nem roupa demais, nem roupa de menos

Roupas em excesso e apertadas demais podem causar incômodo ao bebê, que até pouco tempo estava habituado a ficar pelado e aconchegado no líquido amniótico no ventre da mãe. Por isso, os tecidos mais naturais como os de algodão, são melhores para o recém-nascido durante a fase de adaptação. O mais indicado é que tenham aberturas laterais ou na frente e evitar as que têm de ser colocadas pela cabeça do bebê.

Um sabão neutro é suficiente para deixar as roupas do recém-nascido limpas. Elas devem ser lavadas separadas das usadas pelos outros membros da família. Isso inclui as fraldas, babadores, roupas de berço e toalhas. Tudo deve ser passado e guardado em um lugar limpo e fechado.

Quarto limpo e arejado

Objetos de decoração, como cortinas e carpetes, e brinquedos, como bichinhos de pelúcia, acumulam pó e podem causar alergias. Por isso, a recomendação é não tê-los no quarto do bebê, que deve ser arejado diariamente. Revestir o colchão do berço com material plástico facilita a limpeza, que deve ser periódica. O uso do travesseiro pode ser dispensado até os seis meses.

Os motivos do choro

O choro é a única forma de o bebê se comunicar até ter a fala desenvolvida e pode significar desde uma fralda suja até sono. Quando o bebê chora, os pais devem manter a calma para tentar descobrir o que o bebê está querendo dizer.

Caso chore logo ao acordar, pode ser que esteja com fome. Descartada essa possibilidade, em dias de temperaturas mais baixas, pode ser frio, e em dias de temperaturas mais altas, pode ser calor. Para descobrir, só colocando roupas mais quentes ou mais leves, conforme o caso. A necessidade de arrotar, a fralda suja, as cólicas ou a vontade de dormir são outros motivos pelos quais o bebê chora. Manter uma rotina com o bebê desde o momento que se chega em casa da maternidade, com horário para mamadas, sonecas, banho, passeios, facilita aos pais entender naquele momento qual a necessidade do bebê .

As temidas cólicas

As cólicas causam incômodo no bebê geralmente a partir do fim da tarde. É quando o choro do bebê é mais incessante. Para amenizar o problema e tranquilizar o recém-nascido, os pais podem colocar a criança de bruços e aquecer a barriga com uma massagem suave. O uso de medicamentos só deve ser feito por recomendação do pediatra. Deve-se investigar junto ao médico se existe alguma causa para a cólica.

A vida com um bebê é repleta de novidades. Cada novo dia é uma descoberta, uma dúvida que surge, independente se se é pai e mãe pela primeira ou terceira vez, até porque uma criança não é igual à outra, cada uma tem necessidades próprias. Nessa jornada, ter uma equipe de saúde de confiança para ajudar é essencial e tranquilizador. Os profissionais da Clínica Tio Cecim estão à disposição dos pais para, juntos, promover o bem-estar infantil.

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