O PESO DA OBESIDADE

O aumento da prevalência da obesidade em crianças e adolescentes é um dos problemas de saúde pública mais alarmantes que o mundo enfrenta hoje.

A obesidade está associada a problemas significantes de saúde em crianças e é um fator de risco precoce para um grande número de casos de morbidade e mortalidade de adultos.

A epidemia de obesidade infantil está ocorrendo em idades mais precoces e tende a acompanhar o indivíduo até a idade adulta. Aqueles que permanecem obesos têm um risco significativo de desenvolvimento de diabetes tipo 2, aterosclerose e dislipidemia.

A obesidade é definida como uma síndrome multifatorial resultante da inadequação entre a ingestão e o gasto energético, com a participação de fatores genéticos e ambientais.

A maioria dos casos de obesidade na idade adulta tem suas origens na infância, tornando a doença uma preocupação pediátrica e sua prevenção e tratamento, uma meta do médico pediatra e do endocrinologista pediatra.

A supernutrição infantil desempenha um papel extremamente importante no futuro desenvolvimento da obesidade. Numerosos estudos têm implicado a amamentação com mamadeira como um fator de risco específico para os lactentes.

A obesidade dos pais é um importante preditor da condição na infância. Crianças com pelo menos um dos pais com excesso de peso têm uma chance cinco vezes maior de se tornarem adultos obesos. Se ambos os pais são obesos o risco é 13 vezes maior!

A privação de sono também é um preditor de obesidade infantil. A ligação entre a curta duração do sono e obesidade tem sido observada entre as crianças.

Assistir televisão e “tempo tela”, como usar videogame e uso de telefones celulares, são consideradas causas modificáveis de obesidade infantil. Um excesso de “tempo tela”, acima de duas horas ao dia, aumenta os níveis de estresse, a ingestão de alimentos e o consumo de calorias. Além disso, esse comportamento está associado com a diminuição da prática de atividade física.

Muitas das complicações metabólicas e cardiovasculares da obesidade já são evidentes durante a infância.

A intervenção alimentar é essencial, assim como a redução do comportamento sedentário. A atividade física da criança e do adolescente deve ser praticada diariamente (quatro a cinco vezes por semana), com atividades motoras e recreacionais, respeitando as limitações de cada um.

A intervenção no estilo de vida tem melhorado a composição corporal, com impacto na manutenção ou redução do peso.

O envolvimento dos pais é fundamental! As famílias precisam de treinamento para modificar o comportamento e, assim, fazerem escolhas alimentares saudáveis, reduzir o sedentarismo e o estresse.

 

Dra. Thaïs Cristina Réjane Heim

Endocrinologista Pediátrica

CRMSC 17373 RQE 11678/ RQE13897

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